queria escrever em versos
te beber em pequenos goles
te ingerir em longas tragadas
do meu último cigarro
não fazer uma rima pobre
contar os pingos da chuva
me satisfazer com meias palavras
e até viver no silêncio
dissertar sobre o abstrato
acertar no imprevisto
e optar por não ter escolha
vislumbrar o invisível
achar a sua mão
saber que estou imersa no que não percebo
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