segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Mas que nunca seja magro esse tempo de zarpar !
Que seja cheio.
De lágrimas e ventos e quem quer que se mova quando ele bate.
O tempo bate sem a gente saber de onde vem.
Ele bate só em passar as horas.
Bate a hora de partir pra se chorar aqui e lá quando esse tempo já passou.

Tempo bate, abate, rebate, nocaute.

Vento traz de volta e por isso voltaste.

Bate na porta e abre.
Sopra vento que arde. Seca a lágrima tarde.
Mas bate e fica.
E, então, parte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário